Com a conclusão do curso técnico e o término do 2º grau colegial, José Carlos sentia-se realizado. Ele havia enfrentado três anos de desafios intensos, mas estava saindo da escola com um vasto conhecimento prático e teórico. Além disso, sua amizade com Thiago havia se fortalecido, e ambos compartilhavam o sonho de continuar explorando o mundo da tecnologia.
A aprovação no vestibular para uma universidade de engenharia eletrônica foi a coroação de todo o seu esforço. José Carlos conseguiu uma vaga em uma universidade renomada, e a alegria em sua casa foi imensa. Mesmo seu pai, Nivaldo, que inicialmente se opôs à escolha do filho, não pôde esconder o orgulho.
“Eu não entendo muito bem o que você faz, filho”, disse Nivaldo, abraçando José Carlos, “mas sei que você está trilhando um caminho de sucesso. Estou orgulhoso de você.”
Maria Júlia, sua mãe, sempre ao seu lado, sorria com lágrimas nos olhos, sabendo que o filho havia encontrado sua própria estrada, sem ceder às pressões e expectativas externas.
Com o diploma de técnico em eletrônica nas mãos e a vaga garantida na universidade, José Carlos sabia que aquela era apenas a primeira etapa de uma jornada maior. O menino curioso de Seropédica, que um dia desmontou rádios e sonhou com o mundo além dos prédios, agora estava prestes a descobrir horizontes ainda mais amplos. O futuro o aguardava, e José Carlos estava pronto para conquistá-lo, um circuito de cada vez.
João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG
A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
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