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Entre Montanhas e Sonhos | Capítulo 37: Novos Horizontes para o Futuro

16 nov

O jeito expansivo e comunicativo de José Carlos não apenas o destacava no ambiente escolar, mas também apontava para dois caminhos futuros que começavam a se delinear em sua mente: a política e o estudo da história. Desde cedo, José Carlos sabia o poder que as palavras e as relações tinham para unir as pessoas, e essa compreensão o fazia refletir sobre um possível futuro em que pudesse se dedicar a algo maior do que a sua própria trajetória.

José Carlos sempre se sentiu naturalmente inclinado a defender e representar as pessoas ao seu redor. Com seu carisma e facilidade em se comunicar, ele percebia que conseguia mobilizar os colegas, inspirar confiança e incentivar até os mais tímidos a se expressarem. Essa habilidade não apenas o tornava popular, mas também o fazia enxergar o potencial de um futuro na política.

Ele começou a entender que a política era muito mais do que apenas discursos e disputas de poder. Aos seus olhos, era uma oportunidade para gerar impacto, lutar pelas pessoas e construir uma sociedade mais justa e igualitária. Sabia que o trabalho político exigia, além de boas ideias, a habilidade de unir diferentes visões e buscar o bem comum — algo que ele praticava com frequência na escola e em seu grupo de amigos. A ideia de usar sua habilidade para algo transformador o fascinava, e, aos poucos, a política foi se tornando uma paixão que ele sentia vontade de explorar.

Se a política representava para José Carlos uma maneira de agir no presente para construir o futuro, a história representava o entendimento profundo das bases do que ele desejava transformar. José Carlos sempre foi curioso em relação aos grandes acontecimentos, às figuras históricas e ao impacto das ações humanas ao longo do tempo. Ele adorava descobrir como líderes do passado mudaram o mundo, as lutas e revoluções que marcaram épocas e as consequências que os erros e acertos das gerações anteriores tiveram sobre o presente.

Por isso, além de seu interesse em eletrônica e tecnologia, José Carlos começou a dedicar parte de seu tempo livre à leitura de livros de história, biografias e relatos de movimentos sociais. Sua mente extrovertida e curiosa fazia com que ele visse a história como uma série de narrativas, cada uma cheia de reviravoltas, personagens complexos e lições de vida. O estudo da história não era apenas um hobby, mas uma forma de compreender as raízes dos problemas e injustiças que ele sonhava em combater. José Carlos via o conhecimento histórico como uma ferramenta poderosa para não repetir os erros do passado.

A combinação de sua personalidade extrovertida com a paixão pela política e pela história dava a José Carlos uma perspectiva única. Ele já sentia que, um dia, esses dois interesses se tornariam forças essenciais em sua vida. Ele sabia que sua jornada na escola técnica era apenas um começo e que, ao sair dali, ele teria novos desafios e oportunidades para desenvolver essas paixões. Com a energia vibrante que o definia, José Carlos estava mais do que pronto para abraçar esse futuro, em que a política e a história o aguardavam, não apenas como destinos, mas como missões de vida.

João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG

A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.