15 de abril | Bergen-Belsen – Anne Frank
15 abrDurante sua existência, aproximadamente 50.000 pessoas morreram no complexo do campo Bergen-Belsen, incluindo Anne Frank. A maioria dos mortos era composta por judeus. Após a libertação, as autoridades britânicas de ocupação ergueram um campo para deslocados de guerra nas proximidades, o qual abrigou mais de 12.000 sobreviventes.
Entre Montanhas e Sonhos | Capítulo 52: Um Novo Ciclo
18 dezNo final daquele ano, José Carlos encerrou o contrato temporário em uma das escolas onde lecionava e foi contratado de forma efetiva por outra instituição pública. Ele viu essa conquista como o início de um novo ciclo, cheio de desafios e oportunidades.
Em uma noite tranquila, sentado em sua mesa de trabalho, José Carlos refletiu sobre o caminho que havia percorrido. Ele se lembrou de Seropédica, da escola técnica, das aulas noturnas da faculdade e até do estágio na Valetel. Cada experiência o havia moldado e levado até ali, onde finalmente sentia que pertencia.
Com um sorriso no rosto, pegou um caderno e começou a escrever: “Esta é apenas a primeira parte de uma longa jornada.”
Fim do Volume 1
José Carlos ainda tem muito a descobrir e construir em sua carreira como professor. Os desafios da educação, o desejo de impactar vidas e a conexão com a História e Política continuarão a guiar seus passos. No próximo volume, José Carlos enfrentará novos dilemas, se aprofundará em sua vocação e buscará maneiras de transformar sua sala de aula em um espaço de verdadeira transformação.
O mundo de José Carlos está só começando a se expandir.
João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG.
A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Entre Montanhas e Sonhos | Capítulo 51: O Recomeço de José Carlos
16 dezA decisão de José Carlos de abraçar a carreira de professor trouxe consigo uma onda de mudanças. Ele deixara para trás a segurança do trabalho técnico para se lançar completamente em sua paixão pela educação. Apesar das incertezas, sentia-se finalmente alinhado com seu propósito.
Nos primeiros meses, José Carlos enfrentou dificuldades. O sistema educacional público era desafiador, com turmas superlotadas, recursos escassos e a constante necessidade de improvisar para garantir o aprendizado dos alunos. Mas, em meio a tudo isso, ele encontrava momentos de verdadeira realização: um aluno que fazia uma pergunta instigante, uma discussão que tomava vida na sala de aula, ou um simples “obrigado, professor” ao final do dia.
A dedicação de José Carlos era evidente. Ele começava a ser reconhecido não apenas pelos colegas, mas também pela comunidade escolar. Sua paixão pelo ensino e sua capacidade de tornar a História relevante e acessível faziam dele um professor querido e respeitado.
José Carlos sabia que sua jornada estava apenas começando. Ele já planejava os próximos passos: investir em uma pós-graduação em História da Educação, participar de projetos sociais voltados para jovens e, quem sabe, escrever sobre suas experiências e reflexões como educador. O mundo acadêmico e a prática docente ainda guardavam muitas possibilidades, e ele estava ansioso para explorá-las.
Além disso, sua paixão pela política permanecia viva. José Carlos acreditava que a educação era um ato político e sonhava em usar seu papel como professor para inspirar seus alunos a serem agentes de transformação em suas comunidades.
João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG.
A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Entre Montanhas e Sonhos | Capítulo 50: O Chamado para a Educação
15 dezPor outro lado, a sala de aula sempre fora onde José Carlos se sentia mais realizado. Ensinar era mais do que um trabalho; era sua forma de contribuir para a sociedade e transformar vidas. Ele se lembrava de como se sentira nas primeiras aulas que lecionou como substituto, da conexão que criara com os alunos e da alegria de ver o interesse deles pela História despertar.
No entanto, a realidade da profissão também pesava. Ele sabia que o salário de um professor na rede pública era limitado e que as condições de trabalho muitas vezes eram desafiadoras. A escolha pelo ensino exigiria coragem para enfrentar essas dificuldades em nome de algo maior.
José Carlos passou semanas refletindo. Conversou com colegas de ambas as áreas, analisou suas finanças e tentou imaginar onde estaria em cinco ou dez anos se escolhesse um dos caminhos. No fundo, ele sabia que a decisão não poderia ser baseada apenas na segurança ou no pragmatismo; precisava ouvir seu coração.
Em uma tarde tranquila, sentado em seu pequeno apartamento, José Carlos pegou um caderno e começou a listar os motivos pelos quais queria ser professor. À medida que escrevia, percebeu que a lista ia além de motivos profissionais: era sobre propósito, transformação e o desejo de impactar vidas.
Naquela noite, ao fechar o caderno, José Carlos tomou sua decisão. Ele iria abraçar a carreira como professor. Sabia que não seria fácil, mas também entendia que esse era o caminho que o fazia sentir-se vivo, desafiado e conectado ao mundo ao seu redor.
No dia seguinte, José Carlos formalizou sua saída do trabalho técnico e se dedicou exclusivamente ao ensino. Ele começou com contratos temporários em escolas públicas, mas sabia que aquele era apenas o início de sua jornada. Estava determinado a crescer na profissão, investir em especializações e se tornar não apenas um educador, mas uma referência para seus alunos.
A bifurcação que antes parecia um dilema agora era vista como uma oportunidade. José Carlos havia escolhido o caminho do coração, e isso o enchia de entusiasmo para enfrentar os desafios que viriam pela frente.
João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG.
A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Entre Montanhas e Sonhos | Capítulo 49: A Grande Decisão
13 dezCom o diploma de História em mãos, José Carlos sentia que havia alcançado um marco importante em sua vida. A graduação havia sido um sonho realizado, um esforço construído com muitas noites de estudo, dias exaustivos e uma paixão inabalável pela educação. Mas agora, diante do futuro, ele se via em uma encruzilhada: deveria abraçar a carreira como professor, sua verdadeira vocação, ou continuar como técnico em eletrônica, uma profissão que lhe proporcionava estabilidade financeira e segurança?
O trabalho como técnico em eletrônica representava mais do que um emprego para José Carlos; era a base que sustentara sua jornada até ali. A experiência no ramo de TV por assinatura lhe trouxera habilidades práticas, uma rotina previsível e um salário que cobria suas necessidades. Além disso, o setor estava em crescimento, com novas tecnologias e oportunidades surgindo constantemente. Permanecer como técnico significava seguir um caminho seguro, mas ele sabia que essa escolha poderia afastá-lo de sua paixão pela educação.
João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG.
A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Entre Montanhas e Sonhos | Capítulo 48: O Peso e a Paixão
11 dezViver dividido entre duas profissões e a faculdade não era fácil. José Carlos sentia o peso da rotina, mas também enxergava o valor de tudo o que fazia. Ele sabia que o ensino era sua vocação e que a eletrônica era um meio de sustentar sua jornada.
Os dias pareciam longos, e o tempo para si mesmo era quase inexistente. No entanto, José Carlos nunca perdia de vista seu objetivo: formar-se, consolidar-se como professor e, quem sabe, usar sua experiência e conhecimento para contribuir ainda mais com a educação e a sociedade.
Apesar de todos os desafios, ele sabia que aquela era uma fase transitória, que exigia sacrifícios, mas que o levaria a um futuro que ele almejava profundamente.
João Paulo é professor do CESU (Supletivo) de Santa Rita do Sapucaí, MG.
A obra é fictícia. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.